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Esap Investe em Pesquisas para Mapear Vazamentos em Palestina

Pesquisa de Vazamentos Palestina

Reduzir o índice de perda de água em Palestina. Este é objetivo das pesquisas de vazamentos realizada pela Esap desde janeiro deste ano. Para identificar os vazamentos, são usados aparelhos de geofone de última geração. Esses aparelhos funcionam como um microfone muito sensível, que captam o som da água que sai dos vazamentos e indicam o local exato do problema.

Segundo a gerente operacional da empresa, Mirian Sampaio, com esses vazamentos localizados e eliminados, o percentual de perdas diminuiu em 7 meses de 25,28% para 14,47%. “Essas pesquisas funcionam como uma verdadeira “operação pente fino” para eliminar vazamentos que prejudicavam o abastecimento de água em diversos pontos de Palestina. Sempre estamos em busca de ações para melhorar ainda mais o abastecimento de água na cidade”, diz.

As ações com o geofone e também com uma haste de escuta são utilizadas para descobrir vazamentos no pé do cavalete, no ramal ou na rede. E são feitas geralmente à noite, devido à redução do consumo que ocorre no horário noturno.

O monitoramento da vazão que sai dos reservatórios tem possibilitado a descoberta de ligações clandestinas – que também são responsáveis pelas perdas de água. É importante ressaltar que esse tipo de ligação é proibida por lei.

Palestina chega um dos menores índices de perda de água do mundo

Este índice de 14,47% é um dos mais baixos do país se comparado a cidades aqui do interior paulista como: São José do Rio Preto 32,38%; em Araçatuba 44,19%; em Araraquara 39,8%; em Bálsamo 19,86%; em Barretos 29,89%; em Bauru 46,15%, em Birigui 54,59%; em Catanduva 38,09%; em Cedral 41,82%; em Guapiaçú 36,58%; em Rio Claro 41,83%. Em algumas capitais do país, o índice de perda é alto como: São Paulo 32,84%; Rio de Janeiro 30,39%; Belo Horizonte 33,75%; Goiânia 28,67%; Salvador 43,01%; Manaus 48,16%; Fortaleza 37,75%; São Luiz 36,59%; e em Natal 57,37%. Esses dados com do SNIS – Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento.

A equipe da ESAP comemora esse índice por saber ser um dos mais baixos do mundo. A média Brasil é alta, chegando a 39% de perdas, no Uruguai o volume de água tratada perdida é ainda mais alto: 49%. Na Noruega 44% da água é perdida nas redes de distribuição. Na Rússia o índice é 23%, perto da China com 22% e República Theca com 20%. Em Palestina, o índice chega próximo dos Estados Unidos, um dos países que apresentam o menor índice de perda de água do mundo, com 13%. Esse levantamento foi feito pelo IBNET (International Benchmarking Network for Water and Sanitation Utilities), com dados de 2011.

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